NOTA OFICIAL
Irmãos, graça e paz a todos que lerem essa nota. É com muito pesar que hoje (03/10) foi decidido e publicado o fechamento da Arquidiocese. É muito triste isso, mas não errado.
Devemos analisar a arquidiocese em geral como um corpo. O Corpo só funciona se cem por cento de seus órgãos funcionarem bem, sendo que, se um desses órgãos parar, pode causar graves problemas, ou em casos piores, a morte. E assim é uma arquidiocese, ela apenas funciona se TODOS os órgãos funcionarem. E infelizmente, a Arquidiocese de São Paulo sofria muito com isso, os seus órgãos não estavam cem por cento.
Primeiramente agradecer ao Santo Padre pela oportunidade de estar a frente da Arquidiocese de São Paulo, sei que, fiz de tudo para tentar mantê-la e melhora-la e saio também me botando a dispor sempre das ordens da Santa Sé. Também agradecer a todos com que ajudaram no discernimento.
Agradeço a todos os bispos que se dedicaram nesta circunscrição e guiaram, como bons pastores, o rebanho desta região. De igual modo, aos padres e diáconos, que tanto se entregaram ao serviço pastoral com este povo durante o exercício da Arquidiocese, manifesto aqui a mais imensa gratidão. Que Deus retribua a vós os trabalhos feitos com amor e dedicação e que possais continuar a colaborar com a Igreja de Deus onde forem designados, exercitando sempre o ardor missionário que nos exorta o Senhor.
Por fim, digo-vos que a Arquidiocese será fechada Oficialmente após o dia 18 e 19 de Outubro, dias em que se encerra o II Congresso Eucarístico de São Paulo, com isto daremos um final bonito e alegre a Arquidiocese de São Paulo.
Termino essa nota rogando a Deus e a Virgem Maria para que façam cair chuva de bençãos a todos. Nada receio, serenamente damos mais um passo para que das cinzas da Arquidiocese, renasça, como uma fênix, o mais forte espírito de força, coragem e fé!
Dado e passado na Chancelaria de São Paulo, aos três dias do mês de Outubro de dois mil e vinte e três, Memória dos Santos André de Soveral, Ambrósio Francisco e companheiros, mártires.